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EREM Escritor José de Alencar realiza III Expogel

  • GRE MN
  • 10 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Paisagem é tudo que a nossa vista alcança mas, como mostrá-la  a quem não consegue ver? Fazendo essa pergunta em sala de aula, a professora professora Valéria Brito desenvolveu o tema para a III Expogel da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Escrito José de Alencar, localizada em Paulista. A ação trabalhou o tema “A Geografia aos olhos de quem não vê” e reuniu estudantes do ensino médio com trabalhos envolvendo temas como relevo, camadas da terra e regiões brasileiras.

Estudantes do 1º ano da EREM apresentaram aos colegas seus trabalhos, que este ano tiveram um diferencial: a inclusão. Os jovens fizeram maquetes táteis com material reciclável e diferentes texturas, para que assim as pessoas com deficiência visual pudessem sentir e identificar pelo toque os resultados dos trabalhos. Foram usados para construção das maquetes caroços de feijão, papelão ondulado, gel, areia, pó de serra, arroz, miçangas, botões, palitos de fósforo, britas, papel crepom, argila e latinhas, formando diferentes relevo: terremotos, montanhas, planícies e os montes. “É importante plantar nos estudantes a consciência da educação ambiental e da inclusão, então unir a geografia com essas questões facilita o entendimento da disciplina. É preciso reconhecer que eles necessitam de um modo diferente de aprendizado, um modelo que seja muito mais tátil do que oral e visual”, declara a professora Valéria.

A turma do 1º ano “A” trabalhou com as tsunamis, placas tectônicas e camadas internas da terra. “Foi incrível poder ter essa experiência de ver as coisas com o tato. Acho que a ideia foi muito bem pensada, nos colocamos no lugar do próximo e agora saímos com mais consciência em relação à inclusão”, declarou o estudante Letícia de Moura.

Já a turma do 1º ano D levou uma sensação diferente para os visitantes. Eles deixaram a sala à meia luz e todos já entravam com as vendas nos olhos. A ideia seria que os visitantes realmente tivessem a sensação de conhecer o novo, de descobrir apenas com o tato as formas encontradas nos relevos e nas paisagens. “No início tive um pouco de medo, não sabia o que ia encontrar, mas depois achei bem interessante, descobrir as formas e senti-las foi uma experiência que com certeza fez muita gente repensar sobre nossa contribuição para melhorar a vida de quem tem pouca visão”, fala Maria Eduarda, 2º ano A.





 
 
 

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